terça-feira, 11 de agosto de 2015

São Paulo: A cidade que não pode parar, já parou.

O Brasil regride, e todos sabemos. São Paulo também regride com Haddad. Agora, o dirigente de São Paulo quer mais uma vez por o pé no freio diminuindo a velocidade de todas as avenidas de São Paulo para 50 km/h e de todas as ruas para 40 km/h até dezembro.

A diminuição de velocidade sumária em todas as vias, independente de número de faixas de rolamento e da medição real do trafego ao longo de todos os dias da semana, sem um estudo técnico que embase tais medidas demonstra que o petista é incapaz de entender que há um código de trânsito no Brasil que já estabelece velocidades para vias expressas, avenidas, vias coletoras, e demais vias. Tratar uma avenida como a 23 de maio como uma Avenida Santo Amaro demonstra a imbecilidade intelectual e técnica dos gestores municipais em São Paulo. Para eles, é tudo a mesma coisa.

Sem estudos técnicos foram implementadas as ciclofaixas, e o resultado vemos abaixo:

Tinha um tubo no meio do caminho, no meio do caminho tinha um tubo...

Desta vez novamente Haddad justifica sua canetada em nome da segurança. Temos visto em diversas reportagens que o número de atropelamentos cresceu a partir do momento que a campanha em favor do pedestre foi cortada pela prefeitura de São Paulo. Agentes de conscientização que usavam placas para dar vez ao pedestre nas faixas, educando os motoristas, foram desempregados e a ação educativa parou, o que fez saltar o número de mortos por atropelamento em mais de 7%. Da mesma maneira, Haddad aumentando o trânsito quer que os carros fiquem mais tempo nas ruas, emitindo mais poluentes. 

A lógica do prefeito contraria a lógica racional. Pergunta que fica para ser respondida pelos que defendem a medida: O que o prefeito Fernando Haddad tem feito para melhorar o trânsito? O que tem sido feito pela prefeitura para tornar mais fluido o tráfego em São Paulo? Eu responderei: Nada.

Quem poderá desatar o nó do trânsito de São Paulo? 
Não será Haddad com certeza

Haddad não entende que a população precisa é de melhorias na infraestrutura viária existente. Quem mora em São Paulo sabe que as ruas estão cheias de buracos, há meses sem reparo.

Dinheiro indo para o bolso dos corruPTos

Quando chove os semáforos ficam no modo amarelo piscante, tornando o trânsito caótico. As árvores, que não são cuidadas apropriadamente pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente, caem, e o digníssimo prefeito como saída para o caos instalado tipifica uma comum chuva de verão como furacão de categoria similar ao Katrina que devastou New Orleans.

Como funcionam os semáforos de SP

O que tem sido devastador e avassalador para a cidade é a gestão Haddad, um furacão que ainda não acabou mas deixa milhares de vítimas, cidadãos que estão aprisionados em seus carros tentando voltar para casa depois de um longo dia de trabalho, ou que trabalham na rua, em visita a clientes e que são vistos pela gestão petista como burgueses que não usam o ônibus nem bicicleta.

Desde a década de 50, São Paulo é conhecida como "A cidade que não pode parar". O motor que sempre impulsionou a maior economia do País são os trabalhadores. Cidadãos que trabalham na rua, seguranças, motoristas, taxistas, pessoas de bem que tentam chegar em sus compromissos na hora certa. Entre eles a dita classe média, detestável para o PT mesmo sendo uma das engrenagens mais importantes deste motor.  Haddad tem feito São Paulo regredir. São Paulo está parando, em todos os sentidos. É a lógica inversa da grande mente que pisa no freio da cidade que não pode parar.

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